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Sexta-feira, 30 de Maio de 2025

‘Pastor’ acusado de estuprar bebê é preso 1j1v6n

A prisão de um homem acusado de estuprar um bebê de apenas oito meses, ocorrida esta semana, reacende o alerta sobre a urgência de proteger os mais vulneráveis – e o dever de punir quem os ataca.

O cidadão venezuelano que vivia em um abrigo para migrantes em Parauapebas, no sudeste do Pará, foi preso na última terça-feira (27), após dois anos foragido. O crime ocorreu em 2022 dentro do Acolhimento dos Migrantes Venezuelanos, mantido pela prefeitura do município. A vítima era filha de um casal de adolescentes, também abrigados no local.

Segundo informações do Conselho Tutelar, Angelito ganhou a confiança de outras famílias ao se apresentar como pastor. Foi sob o pretexto de fazer uma oração que ele se aproximou da criança, que estava doente. “Quando a criança foi levada para o hospital, foi detectado que ela havia sido abusada, e o suspeito fugiu”, relataram os conselheiros.

AÇÃO POLICIAL INTEGRADA 5r466g

Desde então, Angelito era considerado foragido da Justiça. Um mandado de prisão preventiva havia sido expedido pela 2ª Vara Criminal de Parauapebas. O paradeiro do acusado foi descoberto graças a uma ação integrada entre a Polícia Civil do Pará, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (Deaca), e a Polícia Federal.

Ele foi localizado na cidade de João Pessoa, na Paraíba, onde vivia havia seis meses com a esposa e três filhos pequenos. A prisão foi divulgada na quarta-feira (28). Com a captura, Angelito deverá ser transferido para o Pará, onde responderá judicialmente pelo crime.

SEM IMPUNIDADE x45

A prisão do acusado é uma resposta das autoridades diante de um caso que chocou a comunidade local e deixou marcas profundas nas vítimas. Para os investigadores, o desfecho da operação é também um recado direto: abusos contra crianças não serão esquecidos e tampouco permanecerão impunes, mesmo com o ar dos anos ou a mudança de estado.

Casos como esse evidenciam a necessidade de fiscalização constante em espaços de acolhimento, onde a fragilidade das condições sociais não pode servir de escudo para criminosos. A apuração segue em curso e o caso está sendo acompanhado pela Deaca, especializada na proteção de crianças e adolescentes vítimas de violência.

Fonte: Dol